EUA têm de enfrentar a China sob pena de serem "esmagados".
"Se não fizermos nada, eles esmagam-nos", afirmou Biden, na Sala Oval, reafirmando a disposição de enfrentar Pequim, depois de na véspera ter passado duas horas numa teleconferência com o homólogo chinês, naquela que foi a primeira conversa com Xi Jinping desde que chegou à Casa Branca, a 20 de janeiro passado.
"Passei duas horas ao telefone sem interrupção com Xi Jinping", disse Biden.
O Presidente norte-americano expressou o desejo de ser "muito mais perspicaz" do que o seu antecessor, Donald Trump, na questão dos Direitos Humanos e, ao mesmo tempo, dar uma continuidade relativa nas questões económicas.
Biden também defendeu uma abordagem mais pragmática em questões como o clima, negligenciadas por Trump.
Hoje, madrugada em Lisboa, num comunicado, a Casa Branca deu conta da conversa, em que indicou terem sido analisadas questões económicas e políticas.
Os dois dirigentes falaram também da pandemia de covid-19 e dos "desafios comuns" que representam a segurança sanitária mundial e as alterações climáticas, de acordo com a Casa Branca.
Numa entrevista difundida domingo no canal de televisão CBS, Biden advertiu que a rivalidade entre os Estados Unidos e a China é uma "concorrência extrema", garantindo querer "evitar um conflito" entre os dois países.