O desenvolvimento rural na Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China, é um projeto estratégico que diz respeito à unidade nacional, solidariedade étnica, continuidade cultural e segurança ecológica, e não apenas um empreendimento econômico, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.

Intitulado "Harmonia entre Tradição e Modernidade: Desenvolvimento Rural e Herança Cultural em Xizang da China", o relatório apontou que o significado prático do desenvolvimento rural de Xizang reside na implementação de uma filosofia de desenvolvimento centrada nos direitos humanos, na ativação dos genes da herança cultural e no fortalecimento da barreira de segurança nacional.

Publicado conjuntamente pela Fundação Chinesa para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos e pelo Think Tank Nacional de Alto Nível da Agência de Notícias Xinhua, o relatório enfatizou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU reconheceu a abordagem de Xizang de promover os direitos humanos por meio do desenvolvimento, chamando-a de "milagre da redução da pobreza global".

Em Xizang, 80% dos itens do patrimônio cultural intangível estão enraizados nas áreas rurais e 90% dos herdeiros do patrimônio cultural intangível são agricultores e pastores, de acordo com o relatório.

Aldeias fronteiriças, como Yumai e Xiachayu, representam tanto a proteção da integridade territorial quanto a implementação vívida da estratégia de que "para governar bem o país, as fronteiras devem ser bem governadas; e para governar bem as fronteiras, a estabilidade em Xizang deve ser garantida", acrescentou o relatório.

No final de 2024, o total de residentes permanentes de Xizang atingiu 3,7 milhões, com aproximadamente 60% vivendo em áreas rurais. Em toda a região, mais de 5.600 aldeias e assentamentos estão espalhados por uma área de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados.

A fundação da Região Autônoma de Xizang em setembro de 1965 marcou um momento marcante na história do desenvolvimento da região. Xizang juntou-se ao resto do país para vencer a batalha contra a pobreza e alcançar progressos históricos no desenvolvimento econômico e social. A região realizou o objetivo de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos e embarcou em uma nova jornada em direção à modernização socialista, observou o relatório.

XINHUA