
Recentemente, Ip Kuai Peng, vice-reitor da UCM e director do Instituto para a Investigação sobre os Países de Língua Portuguesa, propôs a criação de formações “língua + tecnologia” para “superar as incompatibilidades linguísticas e profissionais na cooperação científica” e aprofundar ainda mais a cooperação em áreas profissionais específicas.
Para o vice-reitor da UCM, “Macau pode servir como uma plataforma para a correspondência precisa de negócios entre empresas chinesas e de língua portuguesa”, ainda sugeriu que Macau aproveite as “vantagens institucionais” e os laboratórios nacionais da Grande Baía para formar grupos de reflexão inter-regionais com universidades de renome nos países de língua portuguesa e espanhola.
Vários académicos de outras universidades abordaram também as suas perspectivas neste campo. A professora Marta Filipa Simões, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, apresentou projectos de investigação conjuntos em micologia e astrobiologia entre a China e os países lusófonos e sugeriu a expansão da colaboração com instituições científicas em Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.