
Nos últimos anos, a presença da cultura chinesa em Maputo tem-se tornado cada vez mais visível. O crescente interesse pela cultura chinesa deve-se ao papel da China como parceiro comercial e estratégico de Moçambique, às oportunidades de bolsas e intercâmbio para estudantes e à expansão das empresas chinesas no país, que aumenta a procura por profissionais bilíngues.
Como uma importante plataforma de intercâmbio cultural entre a China e Moçambique, o Instituto Confúcio instalado na Universidade Eduardo Mondlane e algumas escolas privadas estão a impulsionar o ensino do mandarim, das artes marciais, da caligrafia e de outras expressões culturais chinesas. Uma nova geração moçambicana está a crescer com familiaridade com a língua, os costumes e os valores da China — construindo pontes para um futuro mais conectado e cooperativo.
Há cada vez mais escolas privadas em Maputo a incluir o mandarim como disciplina curricular ou extracurricular. Muitas dessas instituições também firmaram acordos com universidades e empresas chinesas, preparando os jovens para um mercado global onde a China desempenha um papel cada vez mais relevante, que impulsiona a transformação do ensino da língua chinesa em Moçambique.